15 de março de 2010

Confissão

O mar perante os meus olhos mostra-me a beleza do infinito.
Curvo meus pecados capitais diante do poder da natureza.
Movo os dedos dos pés e me permito imaginar a areia me envolvendo, me protengendo dos dilemas da vida.
O vento acaricia meu corpo e ignora a minha vontade de ser como ele, leve e incontrolável.
A brisa sussurra em meus ouvidos dizendo eu deveria ser paciente, a minha verdade não deve ser imposta aqueles que não querem compreendê-la.
Um lágrima caminha em meu rosto enquanto confesso à mãe natureza o meu segredo.
"Quero existir como se eu pudesse amar a qualquer um." 
E o fogo... arde em minha alma.

1 de março de 2010

Seloooo!


Fiquei surpresa ao ver  mais um selo pra mim. Tenho feito as contas e tenho esse blog vai fazer dois anos agora em 2010. Dois anos que resolvi expor a minha alma na internet. Dois anos que venho me empenhando em colocar o que quero da maneira mais fiel ao meu mundo. Dois anos... acho que poucas pessoas já passaram por aqui e a maioria foram conhecidos. Espero que tenha valido a pena para quem leu, pois valeu o dobro para mim.

Beijos especiais à Tahiana Andrade que tem andado por aqui com carinho.

E indico: Kato (mesmo que tenha sumido), Felipe ( mesmo que ele tenha esquecido que tem um blog), Juliana ( a fofa que eu conheci nos últimos dias de curso ), André ( mesmo que ele fale mais em Jesus do que tudo). Por enquanto só esses. xD

Falso Retrato

Por que meu mundo é tão distorcido?

O embaçar da vida me confunde a realidade.

Letras e traços disformes não me permitem ver a real beleza do mundo.

Como quando olho para o céu e a cegueira não me deixa ver a lua como ela é.

A verdade nítida tem apenas o alcançe de um palmo diante dos meus negros e virgens olhos.

Mesmo fazendo esforço não consigo espantar a espessa nuvem de defeitos.

O que resta é confiar no tato, sentir o vento acariciar a entorpecente deformação da vida.

Estou presa aos meus olhos, a minha versão dos fatos e da realidade.

Estou presa ao caos dos meus sentimentos sem saber se o que vejo é semelhante ao que você encherga.

Não sei o que me confunde mais, a miopia ou a minha prepotência humana.