10 de dezembro de 2008

Bola de neve

“É uma noite fria no quarto do menino de cabelos negros, como o obscuro céu que assopra um vento gélido pela janela aberta ao lado da cama do garoto. Com os olhos fechados, Alex, viajava acordado no seu próprio mundo de brincadeiras e alegrias, porém, uma sucessão de barulhos de coisas caindo no chão fez com que a criança se levantasse bruscamente com o susto que levara. Com as mãos tremulas, Alex recostou-se ao batente da porta entre aberta, logo, seguindo o rastro de sangue que levava à sala do pequeno apartamento... “

Na mesma intensidade do susto do menino, Alex, que agora tem aparência de homem,porém, ainda sustenta a enigmática cor do céu em seus cabelos , levanta assustado e ofegante do sonho que acabara de ter. Sonho que, na verdade, é uma dolorida memória de sua infância. Percebeu, então, o tremor que a lembrança causou em seu corpo e sentiu uma imensa vontade beber alguma bebida forte e quente. Ao tentar levantar-se sentiu o peso de um corpo feminino sobre suas costas, era sua esposa. Indiferente, Alex continuou o que planejara , indo até a sala e servindo-se da primeira bebida alcoólica que avistara e, com um só gole, sentiu o líquido descer e a sensação de queimação traz um pequeno sorriso em seu rosto bem desenhado, logo, o movimento se repetiu uma, duas, três, quatro vezes. Porém, o momento de alegria passou no segundo em que ouviu a voz esganiçada da mulher que dividia a cama, vinha ela a toda fúria reprovando o marido por beber tanto. As paredes viram o momento que o copo foi jogado intencionalmente contra a mulher e, também, uma garotinha, de cabelos negros como os de Alex, via a cena da porta entre aberta de seu quarto e, sem saber, estava assistindo uma réplica do sonho do pai.

7 de outubro de 2008

Viva. Sempre.


O ato de amar
O ato de correr
O ato de conversar
Alguns acham isso comum e insignificante
Porém, para certas pessoas,
essas podem ser as coisas mais preciosas e belas que
alguém pode fazer
Aqueles que vêem a vida em suas camas
Aqueles que vêem a passagem das estações em cadeiras
E
Aqueles que tem tudo isso e somente olham para os próprios pés
Tem gente que o falar é difícil
Tem gente que possui somente o ato de escrever
Enquanto alguns sonham com um carro melhor,
Com um celular mais moderno
Tem gente que tem o simples, simples desejo de poder caminhar dois passos a mais
E
Sentir o vento da saúde
Tem gente que chora ao lembrar-se do passado e deseja que o próspero amanhã chegue logo
Tem gente que chora ao tentar imaginar o futuro e tenta agarrar-se nas lembranças das
pernas saudáveis
e assim lutam para o tempo voltar
Mas e você?
O que está fazendo?
Já terminou de limpar a sujeira dos sapatos?

29 de setembro de 2008

Mika Nakashima - Resistance (Tradução)


Penas brancas de um anjo
Vão caindo
E começam a se juntar


Grito! Em uma cidade sem fé, a vida é sacrificada
Destruída
Agora, dou um beijo de sofrimento...


Se você dormir, a manhã vai chegar

A terra de liberdade é assustadora
Tem uma bondade insensata
Tudo que restou foi uma estrada breve

Quando a garota não pode cantar
Ela volta a buscar uma razão
Mesmo cercada por pessoas, mergulha em escuridão


O murmúrio de vozes
Foi cortado
A neve começa a me orientar


Agora, o que me ilumina,
Mas não passa do meu coração batendo

Olhando através das aberturas em meus dedos
O mundo está rapidamente se estreitando para o futuro

Grito! debocho desse amor insensato

Me jogo em seus braços e
Agora, dou um beijo de sofrimento...

Minha pulsação está enfraquecendo
Como uma voz enganadora
Aquilo sem todas as cores
Só está ficando mais bonito

Mas com a neve
Mesmo estando suja
Até chegar na cidade destruída,
Gostaria de sonhar

Penas brancas de um anjo
Vão caindo
E começam a se juntar


Até chegar
Para chamar de volta as luzes perdidas,
Só reataram a voz de Deus, e os batimentos do seu coração




27 de setembro de 2008

The GazettE - Kyomu no Owari Hakozume no Mokushi (Tradução)


Meus suspiros observados estão erguendo as sombras,

até minha expressão facial enfraquece.


A pele que não sai deste rosto retorcido.

Estou pondo aquela corda putrefata com uma violenta emoção silenciosa.


Meus olhos derramaram a verdade,

Amanhã abrindo sua boca que não tremia.


Não faço nada além de encarar essa pequena caixa.


A escuridão deposita-se até o fundo.


Dolorosamente encantado, estou me perguntando o "porquê".

Meus olhos inundados transbordaram, a que outra atração eu darei nascimento?

Eu aponto o fragmento projetado, para recebê-lo eu preciso revelar a raiz.


Que propósito eu tenho e o que eu quero carregar?

Do que a elucidação da minha alma sem sentido me salva?


Até mesmo essa pequena caixa.


A escuridão afunda cada vez mais.


Estou dolorosamente encantado com o "porquê".

Meus olhos inundados transbordam, continua se repetindo.

Dolorosamente, estou encantado com essa solidão.


O que meus olhos, que estão nada mais que nebulosos, deveriam procurar?


Composição: Aoi

2 de setembro de 2008

Letter to the Sky

As festas da minha vida,
Se fazem nessas letras.
Nesses riscos no papel
Borrado com as gotas da chuva
E as lágrimas do meu coração

Você me trouxe a vida
Com seu amor infindável
E dedicação à mim
Do mesmo jeito que o seu amor me fez completo
O meu amor te fez eterno

Você me trouxe a morte
Com a sua.
Agora vivo de lembranças
Do seu cheiro que insiste em me deixar

Me espere, meu amor
Quando o céu me perdoar
Eu vou te reencontrar
Enquanto isso...
Pago o pecado de ter tirado a minha própria vida

Com amor,
Uruha



[ n/a: isso foi uma miniminiminiminiTentativadeDeathFic Aoi x Uruha ]

31 de agosto de 2008

Coisas Avulsas



Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!


30 de agosto de 2008

Solitary


Gosto de estar deitada na minha cama.

No total escuro e escutar aquela música que me traz lágrimas e pensar em como gostaria que seu corpo estivesse me tocando, me protegendo.

Cada música que está no meu Playlist me diz alguma coisa sobre mim.

Mesmo em diferentes línguas.

As melodias me trazem sentimentos diferentes...

Em cada batida meu coração traduz o sentimento da música para o resto do meu corpo.

Cada música que está no meu Playlist me diz alguma coisa sobre você.

Algumas que eu odeio.

Outras que amo.

No último volume o mundo real se desfaz.

E só o que possui é o que eu faço existir.

Nesses momentos é o que tem de mais verdadeiro em mim.

As lágrimas transbordam depois de tanto tempo.

O arrepio que me dá.

Revela que de novo o dia vai amanhecer e você...

Vai continuar me odiando...

Insanity

Faço do teu cheiro minha inspiração.
Dos seus passos meu vício.
Das suas mãos longe de mim a força para conseguir o impossível.
Suas palavras brutas se tornam calmante para o meu desespero.
Além das muralhas que construí envolta do meu coração.
Há um amor que se regenera com doces sonhos e ilusões sem fundamentos.
Seu desprezo é doce mel que goteja do meu pulso aberto.
Eu sussurro seu nome no último segundo de sanidade.