15 de março de 2010

Confissão

O mar perante os meus olhos mostra-me a beleza do infinito.
Curvo meus pecados capitais diante do poder da natureza.
Movo os dedos dos pés e me permito imaginar a areia me envolvendo, me protengendo dos dilemas da vida.
O vento acaricia meu corpo e ignora a minha vontade de ser como ele, leve e incontrolável.
A brisa sussurra em meus ouvidos dizendo eu deveria ser paciente, a minha verdade não deve ser imposta aqueles que não querem compreendê-la.
Um lágrima caminha em meu rosto enquanto confesso à mãe natureza o meu segredo.
"Quero existir como se eu pudesse amar a qualquer um." 
E o fogo... arde em minha alma.

2 comentários:

Tahiana Andrade disse...

Hum... acho melhor não poder amar a qualquer um... pode virar uma brincadeira banal e sem graça, rs.


Beijos

@Mahr_ disse...

Todos tem o direito de amar a quem quiser! ;)