18 de abril de 2010

Pra manter ou mudar...

Já menti muitas vezes dizendo que o que escrevo aqui é tudo fruto da minha imaginação. Até certo ponto é verdade, mas esses são poucos. Sempre que escrevo é para tornar meus sentimentos palpáveis ou compreensíveis. Não quero mais mentir e dizer que invento quando quero falar o que penso. Por que é tão difícil falar e encarar a verdade? Digo por mim mesma. Não aceito bem o que muitas vezes falam para mim.

Quando escrevo, me liberto. Estou libertando o 'eu' que se esconde. Quando escrevo... vivo as verdades que estão enterradas na minha mente. Por um segundo.. por um instante sequer... quero deixar de me importar tanto com o que deveria me desapegar. E isso estou tentando mudar a partir de agora. E o segundo passo é: Dizer que amor não é semelhante a dominação. Não é e nunca vai ser.


17 de abril de 2010

Pedidos

Quero acreditar que anjos existem
Quero libertar as cordas invsíveis que me prendem.

"SOLTEM MINHAS ASAS"

O galopar da vontade das minhas próprias escolhas está ensurdecendo minha lógica.
Quero poder mudar de opinião conforme a maré da minha vida.
Quero estar na avalanche dos meus próprios problemas.
Quero me tornar a pessoa que QUERO ser e não a que esperam ser.

"Você me diz 
Não dissimulo bem
Uma resposta dita em vão
Se eu digo sim
É pra você, não pra mim, entã
o"



Quero ser menos maldosa, menos medrosa.
Quero me livrar da hipocrisia humana.
Quero olhar o arco íris com toda beleza que ele tem.
Quero encarar as verdades do mundo com o coração a vontade.
Quero ter sonhos verdes 

E antes que eu decaia... quero sorrir e dizer que tudo valeu a pena... eu vivi tudo que queria viver.

Letras de:
* The Gazette
*Detonautas
*Móveis Coloniais de Acajú

16 de abril de 2010

Bem Natural

De volta ao mundo de blogueira, agora quero dedicar mais tempo a esse meu espaço. Espaço que posso dizer tudo o que penso, tudo o que sinto sem texto editado ou refrear o que dizer. Quero dar mais valor a esse tipo de coisa, expressar a minha opinião está difícil ultimamente.

Em uma conversa, um familiar defendeu a ideia de que a internet tem mais lixo do que coisas interessantes. Discordo imensamente, não que não exista trash na web, mas é incrível como muitos brasileiros conseguem transportar suas almas a seus blogs. Bom, voltar a esse mundo de blogs anônimos é intrigante e inovador, como sempre. Mas agora quero dar ênfase a uma questão que encontrei no blog Nodo Ascendente, que diz:


"Muitos dos nossos avós eram racistas.
Muitos dos nossos pais são homofóbicos.


Que valores/crenças/hábitos fortemente enraizados nas nossas vidas 
de hoje serão considerados inadmissíveis pelas gerações vindouras?"


Não pude deixar de ser tragada por meus pensamentos e também não pude deixar de concordar com as afirmações escritas. 

Penso em vários motivos do por que do racismo e da homofobia, mas acho que o foco é a falta de compreensão com o diferente, com o desconhecido. Está ligado também a herança social e familiar. E, principalmente, a falta de estímulo a pensar por si só, a falta do 'por quê' e a ingestão daquilo que nos foi passado. Particularmente acho que isso ainda acontece muito hoje em dia, de maneiras diferentes, claro.

Porém, o que mais me intrigou foi imaginar o que que eu penso hoje como conceito pode ser derrubado amanhã? Será que vou aceitar? Será que vou continuar martelando na ideologia de quando era jovem?

Tentei me imaginar na época de minha avó, quando ela aprendeu que o negro era estranho e/ou imundo. Hoje sabemos que esse tipo de pensamentos é inconcebível, mas ela ouviu isso desde criança, da mesma maneira em que apredeu a andar e falar. Entendi que é difícil se desgarrar daquilo em que se acostuma a pensar, assim como o casal que confunde amor com convivência, na verdade se habituaram um com o outro.

Acho que os tabus de hoje serão mais bem resolvidos amanhã. Assim como os preconceitos infundado.
....Tomara....

14 de abril de 2010

Indo e vindo

Toda atarefada com a faculdade. A minha vida mudou de uma hora pra outra, pra melhor! Faço o que amo, estudo a vida como ela foi feita, estudo a ciência com a sua luz e escuridão, estudo o conhecido do mar desconhecido, estudo a estrutura e  gentileza daquilo que existe antes mim. Ass.: Biologia!


Vou deixar uma letra de música que me inspira muito.




Pra manter ou mudar (a do piano)

Móveis Coloniais de Acaju


"Tudo que eu queria dizer
Alguém disse antes de mim
Tudo que eu queria enxergar
Já foi visto por alguém                            
Nada do que eu sei me diz quem eu sou
Nada do que eu sou de fato sou eu?
Tudo que eu queria fazer
Alguém fez antes de mim
Tudo que eu queria inventar
Foi criado por alguém
Nada do que eu sou me diz o que sei
Nada do que eu sei de fato é meu?
Algo explodiu no infinito
Fez de migalhas
Um céu pontilhado em negrito
Um ponto meu mundo girou
Pra criar num minuto
Todas as coisas que são
Pra manter ou mudar
Sempre que eu tento acabar
Já desisto antes do fim
Sempre que eu tento entender
Nada explica muito bem
Sempre a explicação me diz o que sei:
“Sempre que eu sei, alguém me ensinou”
Agora reinvento
E refaço a roda, fogo, vento
E retomo o dia, sono, beijo
E repenso o que já li
Redescubro um livro, som, silêncio,
Foguete, beija-flor no céu,
Carrossel, da boca um dente
Estrela cadente
Tudo que irá existir
Tem uma porção de mim
Tudo que parece ser eu
É um bocado de alguém
Tudo que eu sei me diz do que sou
Tudo que eu sou também será seu"